sábado, 30 de maio de 2009

Conflitos conjugais: um empecilho ou um empurrão para o desenvolvimento da unidade no casamento?

Introdução:
É impossível viver e não ter conflito com alguém, todos nós em algum momento já tivemos um conflito, e no casamento isso não é diferente. Devido a todos aquelas diferenças que trazemos para o casamento (lição anterior), o nosso casamento é passível de conflitos.
Em geral os conflitos têm sua origem em ações e atitudes, comportamentos cujo objetivo é agradar a si mesmo. A nossa postura egoísta é a causa primária de das tensões em nossos relacionamentos interpessoais, e eles só poderão ser resolvidos quando forem tratados biblicamente.
Todo conflito é na verdade uma grande oportunidade para o crescimento da unidade. Por mais antagônico que pareça, os conflitos são geradores de crescimento, pois ao serem tratados, criamos um ambiente seguro para o desenvolvimento do amor bíblico. O amor bíblico é maduro e consistente.
1- Conflitos surgem quando perdemos a capacidade de vivermos pelo outro.
O estilo de vida de muitos casais em nossos dias favorece a existência de conflitos no casamento. O excesso de individualismo é o grande colaborador para esse estado de coisas.

Muitos casamentos podem ser ilustrados assim; marido e esposa estão em rota de colisão quanto aos seus objetivos, metas, propósitos na vida.
Um dos mandamentos que mais se repetem no NT é o da mutualidade, “uns aos outros”, a lista de verbos associados a esta frase é muito extensa, mas podemos citar: amar, perdoar, suportar, consolar, confessar... o objetivo destes mandamentos é nos ensinar que vivemos para o outro. A perda deste conceito tem destruído a relação interpessoal em nossos dias.
2- Conflitos não podem ser resolvidos, a não ser que se deixe de lado os propósitos e a satisfação pessoal.
Quando tentamos resolver os conflitos ao nosso jeito geralmente criamos mais crise. Geralmente a maneira humana de resolver os conflitos não leva em conta dois princípios da Escritura: o principio da humildade, pelo qual segundo Paulo, devemos considerar o próximo como superior a nós não tendo em vista o que é seu, mas o que é dos outros, (Filipenses 3-4).
Outro princípio de Paulo que deve ser considerado por nós encontra-se em I Coríntios 6:7. Numa igreja repleta de divisões e cheia de contendas, as demandas (conflitos) entre os irmãos eram freqüentes, diante disso o que Paulo orienta é que os irmãos abrissem mão de seus direitos em prol do outro. “Porque não sofreis a injustiça? Porque não sofreis antes o dano?”
3- Em momentos de conflitos temos a oportunidade de crescer diante de Deus
Deus tem interesse que os conflitos sejam resolvidos, e que haja crescimento e as pessoas envolvidas amadureçam e passem a agradá-lo no relacionamento conjugal.
Quando marido e esposa, abandonam seus próprios interesses e caminham em direção ao Senhor, a medida que cada um, individualmente, desenvolve sua relação com Deus, eles se aproximam um do outro. A Bíblia é muito clara em nos ensinar que a nossa relação com o nosso semelhante é profundamente influenciada pela maneira como estou me relacionando com Deus.
Nos momentos de conflitos, se os cônjuges buscarem ao Senhor, individualmente e conjuntamente, eles irão crescer e amadurecer e seu relacionamento será dinamizado. Se um dos cônjuges se recusa a aproximar de Deus, seja por dureza de coração ou por ter um coração inconverso, aprendemos que o santo santificará o impuro. (1 Coríntios 7.16).
Para nossa reflexão:
Como temos resolvido os nossos conflitos conjugais? À moda de Deus ou dos homens?
Como você reage aos momentos de conflitos?





Um comentário:

Naildir disse...

Olá Pastor! Passei pra deixar um abraço e cumprimentá-lo pelo blog! Quando puder, passa pra fazer uma visitinha...http://amigosdadir.blogspot.com
Deus abençoe!!

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